Um bufão!!!
Bufão, bufo ou bobo da corte! Estamos falando da mesma figura: uma espécie de empregado da monarquia, que apareceu no Império Bizantino e tinha como função entreter e divertir seus patrões reais. Reis e rainhas tinham de rir com suas peripécias. O bobo era o único que podia, de repente, fazer alguma 'piada' de mal gosto ou criticar as realezas sem qualquer risco.
Sempre presente no teatro popular com seu jeito cómico e às vezes até desagradável por apontar algumas características e vícios da sociedade, carrega em sua cabeça um chapéu bastante marcante, mas nem sempre igual. Com algumas pontas caídas e guizos amarrados que fazem barulhinhos quando o bobo se move.
Um bufão era um contador de histórias atrevido, corcunda ou anão, com mil e uma utilidades. Sabia dançar, tocar instrumentos, declamar poesias e cerimoniava festas. Mas era muito inteligente! Sabia dizer exatamente o que o povo esperava e gostaria de ouvir.
Uma curiosidade muito bacana é que em alguns casos na história, bobos se envolviam com integrantes da família Real, mas um desses casos acabou em tragédia, quando, ao se envolver com uma princesa na Espanha (século XVI), o bobo foi assassinado.
A Oficina dos Menestreis, em São Paulo, apresenta todo ano um musical chamado Lendas e Tribos onde uma de suas primeiras cenas traz uma breve explicação sobre Bufões, ou 'um quase nada'. Aí vai um trecho em vídeo.
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